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quinta-feira, 19 de julho de 2012


VERSO&PROSA

Por Fabiane Seleme

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DIA DO AMIGO 20.07

"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"


O tripé da anulação e a teoria dos dois sacos.

O elogio, na prática, é uma expansão do seu coração. Ele não pode ser racional e intelectual. Você se amando, vai amar os outros e vai saber lidar com o ato de elogiar As pessoas têm dificuldade de entender o elogio, por não estarem familiarizadas com ele.


A atitude de se elogiar, dar e receber elogios, com maior ou menor facilidade, reside no conceito que você tem sobre si, em relação à auto-estima e ao amor próprio. Enfim, como você pensa, gosta e valoriza a vida.


Desde a infância, fomos educados a não gostarmos de nós . Atribuo isto a dois fatores:


1º)O tripé da anulação


Pais, escola e religião formam a base do que chamo de tripé da anulação um "poderoso método de educação" que tem a função de formar pessoas inseguras e frágeis.


As crianças recebem muitos "nãos" e um imenso número de proibições, que introjetam na personalidade sementes de insignificância. Esta época de (de) formação da vida fica toda centrada na negatividade, mais precisamente na negação da própria vida.


Esta cultura anulante castra as pessoas, desviando-as de sua trajetória normal de saúde e sucesso. O adulto acaba matando sua criança interior. E isto acontece apoiado também pelo segundo fator:


2º)A teoria dos dois sacos


Nós nascemos com dois sacos. Num são colocadas as alegrias, as conquistas e os acertos e tudo o que é positivo. No outro saco, são colocadas as mazelas, as falhas, os erros, os fracassos e tudo o que é negativo.


Desde o início da vida, por necessidade de nos transformarem em seres civilizados, a sociedade enche o saco da negatividade. Os acertos, façanhas esforços e vitórias não recebem nem de longe a mesma atenção. A consequência é óbvia, o saco da negatividade fica cheio e o da positividade vazio. Portanto, encham muito o saco dos seus filhos, mas o saco certo.


Nascemos perfeitos...


A criança representa o símbolo de saúde, alegria e felicidade. Com espontaneidade, explora e manuseia a vida: corre, pula, descobre o mundo, a relação de espaço e tempo. Por conta disso, é castigada por tumultuar o ambiente do adulto.


É claro que os pais, inclusive bem intencionados, devem impor limites, mas sem massacrar o potencial da criança bem como a sua auto-estima.


Erro vira referência para a vida...


Com o tempo, os nossos erros passam a ser o ponto de referência para todas as coisas. As pessoas deixam de acreditar em si, formando um programa inconsciente de autodestruição, com uma extrema dificuldade em conviver com o lado bom da vida.


Num dia em que acontecem vinte coisas boas e três ruins, as pessoas pensam apenas nas coisas ruins. Fazem injustiça com elas mesmas. Uma coisa deu errado: acabou o dia.


O cérebro é burro...


O cérebro é burro, porque ele não nos ajuda em nada. Ele apenas realiza aquilo que levamos para ele. Como um computador, ele apenas decodifica as emoções, positivas ou negativas, não fazendo nenhum tipo de trabalho extra em nosso favor, como no aspecto emocional por exemplo, por isso ele é burro.


O resultado dessas emoções negativas, deixa a pessoa muito mal, apenas na sobrevivência, tendo uma meia-vida ou uma vida meia-boca. Existe dificuldade em se gostar, se proteger, se cuidar, e de ter um espaço para si mesma.


Ao não se cuidar, a pessoa perde vitalidade, energia e disposição. Isso debilita a vida no plano fisiológico. Uma boa dica, é procurar relaxar e respirar. Por incrível que pareça, as pessoas não respiram, ou seja, não dão uma respirada profunda para depois soltar o ar.


O mecanismo do elogio...


A gente só pode dar aos outros, aquilo que damos para nós. Por isso, tem que estar sobrando amor, carinho e afeto, de você para com você, para sobrar também para o outro. Como você vai elogiar o outro se você esta mal, ranzinza e de mau humor?


Hoje, existe um clima de insatisfação e de exigência em relação ao outro. Como você consegue uma elevação espiritual, se está alicerçado num corpo incapaz de reparar as perdas inerentes à própria atividade diária?


A gente tem que viver para ser feliz. A felicidade é uma questão de administração do pensamento. Se você pensa uma coisa boa, o mal não te acontece. A solução é construir bons pensamentos. As pessoas se tornam muito rigorosas, com os seus pequenos erros, e não percebem os seus acertos. Sobra culpa, tristeza e lamentações. Além de uma idéia fixa em relação aos problemas.


A solução...


A solução é buscar o resgate das suas origens e da sua raiz de vencedor, concedidas por Deus, mas retiradas pela sociedade castradora.


Através da conquista do próprio corpo, você resgata a sua auto-estima e sobretudo saúde. A melhora no seu corpo físico e no seu desempenho, através de atividades físicas, reflete como uma voz inconsciente e você passa a gostar de si, e portanto, dos outros. Vai passar a lidar com naturalidade com o positivo gesto do elogio.
 
Nuno Cobra em A Semente da Vitória

AQUELE ABRAÇO

Para o sogro "Seu Lori" Lourival José Dreveck, cheio de saúde, paz e alegria pelo seu aniversário. (20.07)






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